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- Call of Duty: Advanced Warfare - Analise
Posted by : Unknown
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Data de Lançamento: 04/11/2014
Desenvolvedora: Sledgehammer Games
Distribuidora: Activision
Plataformas: Playstation 4, Xboxone, Playstation 3, Xbox360 e PC
Call of Duty revitalizou o gênero FPS(tiro em
primeira pessoa).Quando todos cansaram
dos Medal of Honor e seus tiroteios na Segunda Guerra Mundial,Modern
Warfare trouxe os conflitos modernos que então passaram a ser a bola da
vez.Pois eis que novamente a serie tentar revitalizar sua formula.
Como
disse acima a o novo game tenta já que Advanced Warfare não é uma revolução no
mesmo nível da implantada por "Call of Duty 4" em 2007. Mas o jogo
mostra que a franquia da Activision ainda tem muito a oferecer - algo que foi
colocado em dúvida com o pouco eficiente "Ghosts".
O pilar
da renovação de "Advanced Warfare" é o traje Exo, que transforma os
jogadores em super-soldados capazes de realizar saltos impossíveis e se
movimentar com uma agilidade sem precedentes na série. Com isso, ele faz do
multiplayer de "Call of Duty" algo diferente pela primeira vez em
anos.
Já a
campanha se mostra em alguns(poucos )momentos diferencial,ao apostar em temas
fora dos tradicionais e logo volta a nos entregar o esperado novamente sem mais
nem menos.
A trama
se passa no ano 2054, companhias privadas são as novas superpotências
militares. Uma delas, a Atlas, é controlada por Jonathan Irons - personagem de
Kevin Spacey que não coincidentemente lembra muito o Frank Underwood, de
"House of Cards".
Após um
incidente em Seul, o protagonista, Mitchell, troca a Marinha dos EUA pelo
quartel-general da Atlas e rapidamente se envolve em uma série de eventos que
alterarão o mapa dos poderes na metade do século XXI.
Bom pra
começar depois de tantos anos no completo mais do mesmo, o multiplayer de
"Call of Duty" finalmente ganhou novos ares com a chegada dos trajes
Exo.
Capazes
de alcançar grandes alturas, correr grandes distâncias rapidamente e até mesmo
movimentar-se lateralmente, os jogadores finalmente precisam de novas
estratégias para se dar bem no modo online, pois as anteriores ficaram ultrapassadas.
Tanto as
táticas ofensivas quanto as evasivas mudaram. Após derrotar um inimigo, é
sempre bom saltar rapidamente para um ponto de vantagem na tentativa de
surpreender o próximo.A esquiva lateral se torna muito importante para evitar
confrontos indesejados(em momentos até melhor p mim que não sou um shooter
rsrs!).
Mas
"Advanced Warfare" não é "Titanfall". O 'feeling' do jogo
ainda é o de um "Call of Duty". Ele faz o que os fãs queriam: melhora
a fórmula da série sem que ela perca sua identidade.
Advanced
Warfare conserta algo que foi reclamado em Ghosts, mapas extensos e mal
construídos,alem de personagens lentos e desbalanceados.Aqui os mapas são
menores e verticalizados, com caminhos que bifurcam e rotas alternativas por
todos os lados. Quem fica parado, morre, e quem quer controlar o mapa precisa
de real coordenação com seus aliados através do chat por voz. É a volta do
"Call of Duty" frenético.
Isso,
claro, em modos como o 'Team Deathmatch'. Curiosamente, em outros, como o
'Search & Destroy', que emula a fórmula de "Counter-Strike", em
que cada jogador tem apenas uma vida por rodada, o ritmo muda, mas continua
divertido.
Se no
'Free-for-All' vale tudo entre saltos gananciosos e disparadas frenéticas, no
'S&D' vence quem consegue controlar o desejo de sair voando pelo cenário,
prosseguindo com bastante cautela. Enquanto isso, um 'Capture the Flag'
torna-se muito mais interessante quando o jogador que está com a bandeira pode
simplesmente saltar ao além e desaparecer em um piscar de olhos.
Vale
mencionar ainda o inédito modo 'Uplink', em que dois times precisam, em suma,
'fazer gols' com um drone em formato de bola. Muito inteligente, ele rende disputas
muito divertidas em que os jogadores devem utilizar todo o potencial de seus
trajes Exo.
A parte
gráfica é algo que levanta uma dualidade.O game é mais bonito que seus
predecessores,algo mais que obvio e obrigatório para a nova geração. Mas é
inegável que o elemento visual do game que causa o maior impacto é... o rosto
de Kevin Spacey. Não fosse pela atuação do vencedor do Oscar, seria muito
difícil prestar atenção nos longos diálogos de exposição.
Por
outro lado a engine de destruição continuam a mesma,algo que seu rival
Battefield já tem incorporado com constante evolução em seu motor gráfico.
Já as
missões em curtos momentos consegue fugir de sua formula batida. O ponto mais
alto da campanha é a missão, 'Sentinel'. Nela, o objetivo do protagonista é
infiltrar uma casa, tomando cuidado para não ser alvejado por guardas armados
ou drones, nem visto por civis.
As
instruções que o jogador recebe de seu sempre presente suporte remoto são:
"encontre um caminho até lá. Lhe ajudarei como puder". Por alguns
minutos, o game deixa de arrastar o fã pela mão. E esse breve momento de
liberdade é muito bom.
É uma
grande pena que o resto do jogo não tente ser inteligente como a missão
'Sentinel', que prova que é possível fazer o jogador se sentir bem sem exagerar
nos explosivos.
Porque
as outras mesmo com os aparatos bélico formidável repete a mesmice dos
anteriores,mostrando quão cansada está a formula dos shooters.
O modo
Exo Survival se mostra também um pouco entediante , já que o modo demora para
criar desafios para o grupo de jogadores que compõe o Coop.
CoD:
Advanced Warfare se renova utilizando novo aparatos tecnológicos para melhorar
seu multiplayer,mas se esbarra ainda na mesmice de suas missões single. Afinal,não
é uma revolução, é antes uma evolução, que é o que se pede para um jogo que
todos os anos se renova. Aliado a gráficos detalhados e à fluidez de 60
fotogramas por segundo, Advanced Warfare prova que Call of Duty continua a ser
relevante e capaz de entreter.