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Posted by : Unknown quarta-feira, 3 de setembro de 2014


Nome Original: Hercules

Direção: Brett Ratner

Duração: 98 Min


Este ano, tivemos o lançamento de Hércules 3D, filme que trazia Kellan Lutz (Os Mercenários 3) como protagonista e direção de Renny Harlin e simplesmente foi um horror.Bom o produtor e diretor Brett Ratner (Roubo nas Alturas)juntamente com Dwayne”The Rock” Johnson felizmente, pretendeu apenas fazer um filme pipoca com seu Hércules. Fez e até que não se saiu mal.


Mesmo irregular em alguns momentos, o longa cumpre seu papel e garante diversão ao público. Melhor: evita dois problemas comuns em blockbusters atuais(vide Michael Bay), que são excesso de duração e presunção de ser levado a sério.

Baseado na HQ Hercules: The Thracian Wars, de Steve Moore, o conto deixa de lado a mitologia e aborda, de forma mais autêntica, como está a vida do herói após a passagem de seus fabulosos 12 trabalhos – um ponto que se mostra bem interessante, pois carrega um sujeito abalado por perder a família. Além de trazer um grupo de mercenários que acompanham a lenda, desde o início de sua história, e são responsáveis por terem ajudado nos feitos. Algo que imediatamente nos faz lembrar a equipe que vemos em Thor, até por uma presença feminina e durona em meio a tantos marmanjos.


Contratados a peso de ouro pelo rei da Trácia (Jonh Hurt),Hércules precisa treinar um exército de camponeses inexperientes e combater na linha de frente o inimigo que se aproxima de suas terras. Tendo em mãos um roteiro óbvio e esquemático, assinado pela dupla Ryan Condal e Evan Spiliotopoulos, Ratner conduz bem a fita e cria uma narrativa de bom ritmo, sendo eficiente nesse aspecto, já que pouco sentimos a duração. As inúmeras cenas de batalhas também são bem realizadas, ainda que não impressionem comos a da abertura mitológica e estejam num lugar comum, vemos algumas tomadas inspiradas, apoiadas com um toque de humor, que funciona,além de reviravoltas inseridas sob medida para manter o interesse do público.

Dwayne Johnson, mesmo considerando-se suas limitações dramáticas, leva bem o papel. Não se exige dele mais do que é capaz de entregar e, verdade seja dita, ele se esforça e consegue imprimir personalidade ao personagem. Seu Hércules, um tipo entre convencido e desdenhoso, funciona.


Todos os principais personagens conseguem se diferenciar em tais cenas, e possuem uma significância plausível para a trama, mesmo que as histórias pessoais de cada um (e assim o motivo que os liga a Hércules) sejam expostas de forma rápida. Somente Iolau (Reece Ritchie) fica perdido. Sua habilidade especial (a fala, ou seja, a capacidade de fazer os outros crerem nas histórias que ele conta sobre Hércules) parece muito subestimada quando posta ao lado dos feitos de seus companheiros guerreiros, além do fato de que o próprio personagem parece não ter autoconfiança suficiente para acreditar naquilo que diz. É um personagem que fica enfraquecido e sempre que surge na narrativa parece forçado demais.

É o total oposto do que acontece com Amphiaraus (Ian McShane). Engraçado e beneficiado com a boa atuação de McShane, o divertido vidente rouba a cena sempre que aparece e tem convicção para confiar no que os deuses lhe dizem através de suas profecias. 

Hércules não é um grande longa, mas nunca teve a pretensão de sê-lo. É descontraído, levado em bom ritmo e com uma história bem construída o suficiente para manter atenção do espectador. É um filme que tem seus pontos positivos e negativos, mas não se deve esperar que ele tenha as mesmas qualidades que fizeram o seu personagem principal ficar conhecido na mitologia: capaz de executar grandes feitos e ser surpreendente.




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