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Posted by : Unknown sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Nome Original: Big Hero 6

Diretor: Don Hall

Duração: 108 Min



Depois do arrasador Frozen, a Disney explora pela primeira vez sua filial Marvel. Os escolhidos são os (ainda) pouco conhecidos Big Hero 6, supergrupo de heróis inspirados no mangá japonês que, neste longa-metragem, ganha uma bela homenagem hollywodiana.

Quase tudo é diferente da história dos quadrinhos, contudo a relação do garoto Hiro e o robô Baymax é a mesma, e é o coração do filme. O ser cibernético com um quê de “balãozão” que mal cabe nos espaços feitos para os humanos presenteia o espectador com muito humor físico, com timing perfeito e que irá abrir um sorriso no até mais mal humorado dos indivíduos.

O filme tem início com uma apresentação do garoto Hiro Hamada, que logo de cara, já mostra o quanto é esperto e genial (dizer mais que isso é estragar a surpresa). Aos poucos, somos apresentados aos outros personagens da história: Tadashi, irmão mais velho de Hiro, desenvolve um robô-enfermeiro para cuidar da saúde das pessoas.  Como sabe da genialidade do jovem Hiro, Tadashi o leva até o Instituto de Tecnologia de Fransokyo – a cidade fictícia onde se passa a trama – e o apresenta a seus amigos Go Go Tomagov, Honey Lemon,Wasabi, e o aloprado Fred, fã de quadrinhos de monstros alem do Professor Callaghan, chefe e mentor de Tadashi no Instituto.


Por influência do irmão, Hiro se inscreve numa feira científica No entanto, um acidente na feira causa a morte de Tadashi e, pouco tempo depois, Hiro descobre que seus microbôs estão sendo produzidos em larga escala por um misterioso mascarado chamado Yokai com objetivos criminosos. Assim, junta-se a seus novos amigos e cria uma equipe de super-heróis para derrotar o vilão.

Operação Big Hero é o típico filme de origem, que necessita de um bom tempo para apresentar cada um dos personagens principais e também suas motivações. A animação segue o padrão Disney de qualidade, assim como a história exalta valores familiares e se posiciona a favor da ciência na eterna luta contra o capitalismo, por mais que o suposto vilão seja apresentado de forma um tanto quanto tendenciosa. Entretanto o charme da produção atende pelo nome de Baymax.


O carismático robô inflável é a alma do filme, da mesma forma como Groot o foi em Guardiões da Galáxia .Ele é puro, inocente e seu jeito autômato proporciona boas risadas além de momentos de extrema ternura que, facilmente, podem levar às lágrimas.

É muito bacana ver um filme onde a força dos personagens vem da sua fascinação pela ciência. Isso com certeza irá despertar a curiosidade dos pequenos pelo estudo e tirar o estigma de que quem estuda muito não pode ser divertido.

O filme só peca(e um pouco) pela falta de profundidade do vilão. É obvio que, como não é o protagonista, a trama não perde muito tempo com ele, mas deixá-lo apenas como um trampolim para os heróis agirem fará com que, a curto prazo, ele mal seja lembrado, diferentemente do caráter permanente dos outros vilões Disney, como Malévola, Jafar, Cruela, Capitão Gancho e tantos outros. Mas isso certamente não é motivo para prejudicar ou atrapalhar a diversão.


Ágil ,sendo um filme de origem Operação Big Hero entrega ao espectador uma boa dose de sequências de ação onde, uma vez mais, a inexperiência do grupo é ressaltada. Entretanto, é na empolgação  nerds dos heróis que reside boa parte da graça do filme: eles não precisam estar nesta situação, mas curtem um bocado vivenciá-las.Isto somado que é uma obra que trata de amizade, de ser honesto consigo mesmo, trabalho em equipe, criatividade, o vazio da vingança , moralidade e muito mais, o longa é  um prato cheio para os mais jovens e para os mais velhos, ainda mais se quem estiver assistindo for fã de quadrinhos.

Obs: Critica feita por Emile Campos







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